MS avança na qualificação de enfermeiros para oferta de métodos contraceptivos de longa duração

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Fotos: Divulgação SES

Profissionais de enfermagem participam, nesta quinta (11) e sexta-feira (12), de uma capacitação prática para habilitação na inserção do implante subdérmico contraceptivo. A atividade ocorre na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) Jardim Noroeste, em Campo Grande, e integra a estratégia nacional de ampliação do acesso a métodos contraceptivos de longa duração no SUS (Sistema Único de Saúde).

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser, Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande e Coren (Conselho Regional de Enfermagem).

Esta etapa marca a segunda fase do processo iniciado no município, após o alinhamento teórico e as práticas em simuladores. Agora, na fase prática, os enfermeiros realizam a inserção do implante em mulheres atendidas pela unidade, conforme as normas do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem).

MS avança na qualificação de enfermeiros para oferta de métodos contraceptivos de longa duração

Para a gerente de Saúde da Mulher da SES, Francielly Rosiani da Silva, a ação contribui diretamente para o fortalecimento da Atenção Primária — a porta de entrada das mulheres ao SUS.

“Essa capacitação é uma estratégia fundamental do Ministério da Saúde para avançarmos na redução da mortalidade materna e neonatal e no enfrentamento da gravidez na adolescência e das gestações não planejadas. Ao habilitar enfermeiros para a inserção do implante subdérmico contraceptivo, ampliamos a oferta de métodos de longa duração na rede pública e fortalecemos a autonomia reprodutiva das mulheres. É uma ação que qualifica a rede, aproxima o cuidado e contribui diretamente para melhorar os indicadores de saúde da mulher em todo o Estado”, destacou.

Entre as mulheres atendidas, a nutricionista Helena Chulli Vieira relatou ter escolhido o método pela eficácia e menor intensidade de efeitos adversos. “Escolhi esse método por ser altamente eficaz e por apresentar menos efeitos colaterais em comparação a outras opções contraceptivas”, afirmou.

A capacitação segue até hoje, habilitando novos profissionais para ofertar o implante subdérmico contraceptivo na rede pública de saúde.