O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura (FCMS) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), avançou na integração cultural sul-americana ao assinar, durante a 1ª Bienal Pantanal, o Protocolo de Intenções do projeto “Encontros Literários: Aproximando Povos”, em parceria com a Biblioteca Nacional do Paraguai.
O projeto visa promover o intercâmbio literário entre os dois países, incluindo tradução, publicação, distribuição e lançamento de obras de autores sul-mato-grossenses e paraguaios. Além disso, prevê a realização de eventos literários em ambos os territórios, fortalecendo a literatura como instrumento de integração e identidade regional.
O diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, destacou que a assinatura representa uma ação concreta do Governo na valorização da cultura e na construção de pontes com países vizinhos. “Este protocolo reafirma nosso compromisso com a cultura como vetor de desenvolvimento e diplomacia cultural. A Bienal Pantanal foi o cenário ideal para consolidar essa parceria, que certamente trará frutos duradouros”, afirmou.
O reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, ressaltou a importância da universidade na difusão do conhecimento e incentivo à literatura regional. “Com essa parceria internacional, queremos transformar o que é produzido aqui em oportunidades de intercâmbio, novas leituras e reconhecimento mútuo entre os povos. É um orgulho fazer parte desta iniciativa do Governo do Estado”, disse.
Representando o Paraguai, Marco Augusto Ferreira, diretor da Biblioteca Nacional, enfatizou que a literatura é uma ponte entre as nações. “Ao nos aproximarmos por meio dos livros, reconhecemos nossa história e semelhanças. Estamos muito honrados em iniciar este trabalho com Mato Grosso do Sul, que demonstra grande sensibilidade cultural”, afirmou.
Com duração inicial de dois anos, o projeto prevê a tradução anual de obras, contratação de profissionais da área e lançamentos bilíngues tanto em Mato Grosso do Sul quanto no Paraguai.
A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Estado com a integração cultural e fortalecimento da literatura regional, consolidando a Bienal Pantanal como um marco de cooperação e valorização da produção literária sul-americana.
