Publicado em 05/08/2017 12h20
MS ganha “reforço” de governadores por intervenção federal nas fronteiras
Consórcio Brasil Central formado pelos governadores de MS, MT, GO, DF, RO, TO e MA cobram do Governo Federal a presença das Forças Armadas e de tropas federais nas fronteiras do País.
Da redação
Governadores do Consórcio Brasil Central (MS, MT, GO, DF, RO, TO e MA) cobram do Governo Federal a presença maciça das Forças Armadas e de tropas federais nas fronteiras do País. O assunto foi discutido, ontem (4) por integrantes do bloco em Campo Grande.
Para os governadores, a medida é fundamental no combate ao crime organizado, que atinge os grandes centros do Brasil como São Paulo e Rio de Janeiro.
“Queremos fortalecer com a União aquilo que falei com o presidente Michel Temer na última segunda-feira (31 de julho): queremos uma unidade entre o Governo Federal e os estados na fronteira do Brasil para trabalharmos juntos, policiais estaduais e federais, para diminuirmos a entrada de armas e drogas no Brasil”, destacou Reinaldo Azambuja.
O governador sul-mato-grossense esteve em Brasília (DF) nesta semana para entregar ao presidente o documento “Importância dos Investimentos em Segurança Pública nas Fronteiras do Brasil com o Paraguai e a Bolívia”, que mostra, em dados estatísticos, a fragilidade da segurança nas fronteiras e reforça o pedido do envio das tropas federais a Mato Grosso do Sul.
Na oportunidade, o presidente se comprometeu em enviar uma Comissão formada por integrantes dos ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública para verificar a situação nas fronteiras.
Presidente do Consórcio Brasil Central, o governador Marconi Perillo (Goiás) revelou que defende a presença federal nas fronteiras há pelo menos quatro anos.
Para ele, grande parte dos crimes cometidos no Brasil está ligada às drogas e armas contrabandeadas.
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, lembrou que, recentemente, tropas federais foram enviadas ao Rio de Janeiro e que essa metodologia de trabalho deve ser replicada nos estados fronteiriços do Brasil.
“Forças Armadas, PRF, PF e polícias estaduais, juntas, trabalhando não de uma maneira aleatória, mas sim inteligente e integrada. Assim tem que ser o trabalho nosso”, reiterou. Para ele, a união de esforços em torno dessa temática é uma das grandes pautas do Consórcio Brasil Central.












