Mato Grosso do Sul registrou a geração de 23.738 novos empregos formais entre janeiro e junho de 2025, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Isso equivale a uma média diária de 130 empregos criados no Estado durante o período.
No mês de junho, foram registradas 33.659 admissões e 30.950 desligamentos, resultando em um saldo positivo na geração de empregos. O crescimento percentual em relação ao estoque de empregos formais no final de 2024 foi de 3,12%, o que coloca Mato Grosso do Sul na 5ª posição em empregabilidade entre as unidades da federação.
Apesar do saldo positivo, as admissões em junho apresentaram uma queda de 6,5% em comparação com maio de 2025, que teve um saldo de 3.087 empregos. Em relação a junho de 2024, houve um aumento de 1,2%. Já os desligamentos tiveram queda de 5,89% na comparação mensal e redução de 2% no comparativo anual.
No acumulado do primeiro semestre, foram contabilizadas 224.632 contratações e 200.894 demissões.
Setores em destaque
O setor da construção civil liderou a geração de empregos no Estado, com saldo positivo de 717 vagas. Em seguida, aparecem os setores de comércio (+694) e serviços (+679).
A faixa etária com maior número de contratações foi a dos jovens entre 18 e 24 anos, com 1.453 admissões. Quanto ao gênero, os homens foram maioria nas contratações, com 1.920 vagas preenchidas contra 789 mulheres.
O segmento com maior saldo positivo foi o de trabalhadores da produção de bens e serviços, que engloba empresas que fabricam bens físicos — como roupas e alimentos — e prestam serviços financeiros, de educação e saúde.
Panorama nacional
No Brasil, foram abertas 166,6 mil vagas formais em junho, resultado de 2,14 milhões de contratações e 1,97 milhão de demissões. Todos os cinco principais setores tiveram saldo positivo: serviços (77 mil), comércio (32,9 mil), agropecuária (25,8 mil), indústria (20,1 mil) e construção (10,6 mil).
Ao todo, 26 das 27 unidades da federação registraram saldo positivo. O único estado com saldo negativo foi o Espírito Santo, com um déficit de 3,3 mil vagas.
