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sexta-feira, 4 de julho, 2025
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MS tem oito barragens classificadas como alto risco para rompimento, diz relatório da ANA

Mato Grosso do Sul tem oito barragens classificadas com alto risco e dano potencial associado também alto para acidentes e desastres naturais, segundo levantamento divulgado pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) nessa quarta-feira (02).

Conforme o documento, as estruturas são do Lago do Amor, em Campo Grande; lago da Incorporadora Atlântico S/S Ltda, banhado pelo Córrego Ribeirão das Botas, também na Capital; Barragem Sul, da Vetria Mineração S.A., em Corumbá, do Córrego Urucum;

Outras três barragens estão em Sidrolândia, de responsabilidade do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), são elas: Barragem 1 – Grande, Barragem 2 e Barragem 3. As duas últimas são do Parque Arnulpho Fioravante, em Dourados.

Essas barragens apresentam risco alto na CRI, que mede a probabilidade de um acidente ocorrer, quanto DPA (Dano Potencial Associado), que avalia o impacto e a extensão dos danos em caso de rompimento.

As cidades do estado que possuem as maiores quantidades de barragens são: Ribas do Rio Pardo (com total de 219 estruturas), Água Clara (174), Três Lagoas (141), Brasilândia (135) e Naviraí (123).

O relatório aponta as demais estruturas em Mato Grosso do Sul não foram classificadas com nível de perigo. Isso pode indicar ausência de informações completas ou que, até o momento, as fiscalizações não apontaram situações emergenciais.

Ao todo, 241 barragens foram classificadas como prioritárias em todo o Brasil, ou seja, as estruturas não atendem aos requisitos da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e representam risco de rompimento ou inundação.

Em 2024, foram reportados 24 acidentes e 45 incidentes com barragens, sendo duas mortes confirmadas. O relatório da ANA é publicado anualmente e serve como base para orientar a atuação dos órgãos fiscalizadores e dos empreendedores.

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