Na Capital, somente 10% dos leitos clínicos e de UTI são ocupados por pessoas que vem do interior

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Divulgação

Dados sobre a ocupação de leitos apresentados, neste domingo (26), mostram que para cada dez leitos, sejam clínicos ou de UTI, nove estão, em média, ocupados por campo-grandenses, tanto na rede pública como na rede privada.

As informações foram divulgadas pelo secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, e pela secretária-adjunta, Christine Maymone. “Apesar da ampliação de leitos, temos uma taxa altíssima de ocupação, de 96% na macrorregião de Campo Grande. Em leitos públicos da Capital, para tratamento clínico, temos 67 pessoas internadas, sendo 61% de Campo Grande, já na UTI do SUS dos 85 internados, 72 são campo-grandenses”.

Na live de hoje, Resende apresentou ainda os dados da rede particular, onde dos 70 internados, 69 são Capital, referente aos leitos clínicos. Na UTI, de 67 internados, 61 são de Campo Grande.

A Capital é hoje considerada o epicentro da doença. Dos 13 óbitos registrados em apenas 24 horas, cinco são de Campo Grande. Com 8.427 casos confirmados, o município ocupa o primeiro lugar no ranking estadual de casos de covid-19. Resende anunciou que nesta segunda-feira, o Governo do Estado, por intermédio da SES, fará a entrega de leitos de UTI no Hospital Universitário de MS.

Evolução da doença no Estado

Com 499 novos exames positivos em apenas 24 horas, o Estado registra, atualmente, 21.514 casos confirmados de coronavírus, segundo o boletim epidemiológico deste domingo. Deste total, 5.497 estão em isolamento social, 458 pessoas estão internadas, sendo 5 de outros estados. 247 pessoas estão internadas em leitos clínicos e 216 em leitos de UTI. Em Mato Grosso do Sul, 305 óbitos foram registrados por covid-19.

Inauguração de 10 novos leitos de UTI

Amanhã (27), às 14h, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), irá inaugurar no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian,  da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Humap-UFMS/Ebseh), 10 novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Para Resende, tudo o que é possível tem sido feito pelo Governo do Estado para minimizar os impactos e ampliar os leitos em Mato Grosso do Sul. “Temos trabalhado de forma intensa para que todos que precisem possam ter o atendimento correto e assim salvar vidas, que é o mais importante”.