Obra para conter assoreamento de lago no Parque das Nações Indígenas está em fase final

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(Foto: Edemir Rodrigues)

Expectativa da equipe de engenharia é terminar o serviço em janeiro do ano que vem

Considerada fundamental para resolver o assoreamento do lago principal do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, a obra de contenção de erosão na cabeceira do Córrego Joaquim Português está na fase final. Segundo a equipe de engenharia que faz o serviço, 90% do empreendimento já foi executado e a expectativa de entrega da intervenção é janeiro do próximo ano.

“Até semana que vem terminaremos a construção do dissipador de energia e ainda  em dezembro teremos 100% da drenagem concluída. Vai faltar, então, a pavimentação e o aterro com a recomposição da vegetação (dentro do Parque Estadual do Prosa) para nivelar o terreno. Acredito que em janeiro teremos toda essa parte finalizada”, explicou o engenheiro Rogério Shinohara.

A obra de recuperação das nascentes do Joaquim Português põe fim à erosão que surgiu local ao longo dos anos. Através da intervenção, a nova tubulação instalada na cabeceira do córrego vai jogar a água da chuva na bacia de contenção localizada ao lado do Cetremi, evitando o envio de sedimentos para o lago do Parque das Nações Indígenas.

Secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel destacou a importância da obra do Córrego Joaquim Português no contexto de revitalização dos parques dos Poderes, do Prosa e das Nações Indígenas.

“A obra soluciona o problema de assoreamento no lago do Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, e soma na intervenção que é feita no Parque dos Poderes. O Governo do Estado está atento à preservação dos locais públicos e do meio ambiente, assim como na qualidade de vida da nossa gente”, disse.

Mais de R$ 4,7 milhões são investidos na recuperação das nascentes do Joaquim Português. Os recursos são do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e vêm de compensação ambiental.