No decorrer do mês de novembro, período em que elevado numero de empresas passaram a divulgar “ofertas” antecedendo a Black Friday, que ocorreu na última sexta-feira (26), foram registradas 117 ocorrências de desrespeito aos consumidores, ou seja, cerca de 27% a mais, se comparadas com o ano passado, quando foram 92 registros, segundo dados divulgados pelo Procon nesta segunda-feira (28).
De acordo com o Procon, deve ser levado em consideração a grande quantidade de problemas, relacionadas às compras virtuais. Nesse item o Mercado Pago se destacou com sete ocorrências no ano passado e 16 este ano, seguido da Decolar, cujos registros chegaram a 15 no ano passado e a nove este ano.
Outros fornecedores também praticaram irregularidades nas vendas virtuais. Entre estes a 123 Viagens e Turismo, Via Varejo, Mercado Livre que juntas somaram 25 reclamações em 2020 enquanto no ano em curso foram 29 casos.
Em se tratando de negociações presenciais a Magazine Luiza (com 43 ocorrências no mês) supera todas as outras seguida pelas Casas Bahia com 34.
A lista contem, também, as Lojas Americanas, Carrefour, Extra e Pernambucanas.
O órgão ressalta que esses números não se relacionam especificamente à data tida como Black Friday e sim às “promoções” que deveriam ser praticadas tendo o evento como alvo principal.




















