A presença das Forças Armadas Brasileiras (FAB) nas regiões de fronteiras com o Paraguai e a Bolívia, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, já produz resultados impressionantes e reforçam a importância de uma ação permanente na área. Enquanto isso não acontece, os militares seguem promovendo operações rotineiras, como a já tradicional Operação Ágata Oeste, que foi colocada prática no último dia 20 deste mês, sendo encerrada no domingo (24).
Em um balanço divulgado à imprensa nessa terça-feira (26), com números registrados nos cinco dias de combate e fiscalização, as tropas conseguiram recolher cerca de cinco toneladas de maconha, 163 kg de cocaína e 47 kg de skunk. Também foram apreendidas no período 500 caixas de cigarro, quatro veículos e feitas mais de 600 abordagens. As equipes ainda promoveram ações cívico-sociais com atendimentos médicos e odontológicos, palestras, corte de cabelo, manicure e doação de roupas.
Ao todo, foram usados 18 embarcações, 1.753 militares e 12 aeronaves que fazem os patrulhamentos fluviais e terrestres, promovendo a revista de barcos e veículos de quatro rodas. Também foram empregados cães farejadores. As fiscalizações foram realizadas nas cidades de Corumbá e Ladário, com um dos pontos de fiscalização no Posto Esdras e no Lampião Aceso. Bem como nas estradas vicinais que levam à Bolívia e na cidade de Porto Murtinho.
A operação foi realizada pelo Comando Conjunto Ágata Oeste, em apoio aos Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização com o emprego das Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade), Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Militar Ambiental e Grupo Especial de Fronteira.
