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sábado, 15 de novembro, 2025
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Operação do Choque termina com dois criminosos mortos após confronto em Ponta Porã

Suspeitos atiraram contra policiais e foram baleados; dono do imóvel foi preso por dar abrigo ao fugitivo

Dois homens morreram após trocarem tiros com a Polícia Militar na madrugada deste sábado (15), no bairro Altos da Glória, em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. A ação envolveu equipes do Batalhão de Choque, que haviam se deslocado ao município para capturar um foragido da Justiça de São Paulo, de 46 anos, que tinha dois mandados em aberto.

Segundo a polícia, o cerco ao imóvel onde o suspeito estava escondido ocorreu por volta das 23h. Informações indicavam que foragido se preparava para deixar o país durante a madrugada. Ao perceber a presença policial, ele teria reagido atirando contra os militares com uma pistola 9mm.

Diante da tentativa de fuga e dos disparos, os policiais revidaram. Mesmo após ser alvejado, o suspeito ainda teria investido contra um dos agentes, tentando tomar uma das armas da equipe. Outro policial precisou efetuar novos tiros para conter o avanço.

O autor foi socorrido com vida ao Hospital Regional de Ponta Porã, onde recebeu atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo confronto dentro do imóvel

Durante a varredura nas demais áreas da casa, outra equipe foi surpreendida por um homem de 48 anos, que portava um revólver calibre .32 com numeração suprimida. Assim como no primeiro confronto, ele também teria atirado contra os policiais, que responderam aos disparos.

O suspeito foi atingido na região do tórax, desarmado e levado com sinais vitais ao Hospital Regional, mas também morreu após atendimento médico. A polícia constatou que ele usava tornozeleira eletrônica.

Proprietário da casa é preso

O dono do imóvel onde os suspeitos estavam escondidos foi detido por favorecer a permanência do foragido. Ele afirmou ter recebido o homem que estava foragido da justiça, a pedido do irmão, que foi apontado como integrante de uma facção criminosa e responsável pela compra de drogas na região de fronteira. Ele foi encaminhado à Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) para esclarecimentos.

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