18/02/2017 10h45
PC esclarece a morte do advogado encontrado carbonizado em porta mala de carro
O principal motivo do crime teria sido um tapa que a vitima desferiu no rosto do autor.
Da redação
Em coletiva na manhã deste sábado (18), o delegado regional de Dourados, Lupérsio Degerone e do Setor de Investigações Gerais (SIG), Matheus Zampieri, titulares do caso, descartaram que a morte do advogado Valmir Leite Junior tenha sido premeditada.
A coletiva na sede do 1º Distrito Policial, os delegados, afirmaram que Juliander Oliveira Alcantara não teve ajuda de outra pessoa para esfaquear a vítima, coloca-la já morta dentro do carro e atear fogo no veículo com o corpo dentro.
De acordo com site douradosnews, Juliander confessou o crime aos delegados e ainda contou os detalhes de como ocorreu, tendo como motivo, um tapa desferido pelo advogado em seu rosto quando os dois retornavam de Ponta Porã.
Juliander, teria discutido com a vítima, no retorno de Ponta Porã, por conta do dinheiro do pagamento da defesa do mesmo em um processo, tendo o advogado desferido um tapa no rosto do autor e chamando de ‘moleque’, fato este que teria deixado irritado e ao chegar a Dourados, pediu a vítima que passasse na casa da mãe, no Parque das Nações, antes de deixa-lo em uma chácara, na região onde ocorreu o crime.
O autor foi preso na tarde de sexta-feira (17) após investigações por parte de policiais civis do SIG. Em 2013 ele já havia sido detido após tentar matar a ex-namorada no Jardim Água Boa. Na ação, ele esfaqueou a mulher por não aceitar o fim do relacionamento entre eles.
O CASO
Policiais foram acionados por populares na manhã de quinta-feira (16) após encontrarem Ford Fusion incendiado numa estrada vicinal que liga os bairros Jardim Guaicurus e o Estrela Verá, em Dourados.
No porta-malas do carro, havia o corpo de uma pessoa que foi identificada pela família como o advogado Valmir Leite Júnior, mesmo sem os exames de DNA ainda em andamento.
O pai da vítima, fotógrafo Valmir Leite, prestou depoimento à polícia e afirmou que o filho havia levado um cliente para Ponta Porã na quarta-feira (15) e desde então não conseguiu mais contato com ele.
Com base nas informações, a polícia iniciou as investigações e chegaram até Juliander, que permanece preso no 1º Distrito Policial de Dourados, para posteriormente ser levado à PED (Penitenciária Estadual).
