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PCC faz assaltos milionários para financiar tráfico de drogas

Publicado em 15/07/2017 09h55

PCC faz assaltos milionários para financiar tráfico de drogas

Roubo a joalheria promovido pela facção, na Bolívia, deixou cinco mortos

Correio do estado

Após executar roubos milionários de carros-fortes em Roboré, na Bolívia, e depois em Mato Grosso do Sul, além de promover ataque organizado contra empresa de transporte de valores no Paraguai, a facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) voltou a agir em território boliviano.

O ataque, que deixou cinco mortos e oito feridos, demonstra a intenção do grupo de praticar crimes mais violentos para o levantamento de dinheiro para financiamento do tráfico, tanto de cocaína quanto de maconha, além de armas.

Na quinta-feira, a quadrilha do PCC assaltou uma joalheria no centro de Santa Cruz de La Sierra. Houve confronto com a polícia, resultando em mortes e feridos.

Segundo ministro de governo boliviano Carlos Romero, entre os mortos estavam criminosos identificados como Antonio da Silva Costa, o Nego, e Baiano, do Brasil, bem como Mono, morador local.

Os três, conforme apurado, vinham se preparando há dias para o crime, prova do poder de articulação da facção que não encontra dificuldade para avançar na direção dos países vizinhos, ampliando o poder de atuação.

As outras duas pessoas mortas são uma policial e uma funcionária. De acordo com Romero, as polícias que atuam na fronteira trocam informações na tentativa de identificar os demais envolvidos.

Preocupado com o avanço da facção, Romero disse ao El Deber que trabalha com sistema de segurança trinacional, que envolve também o Peru e o Brasil, como forma de intensificar ações na fronteira.

Na segunda-feira, agentes da Polícia Nacional estarão em Mato Grosso do Sul para participar de curso sobre combate ao crime organizado, ministrado pelo Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar.

Remoção de vítimas do assalto ocorrido na quinta-feira, em território boliviano - Divulgação/El Deber

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