O grupo de transição do governo eleito, comandado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), recebeu um documento sobre a importância do Pantanal, bem como a sua preservação e a necessidade de ações preventivas quanto aos incêndios florestais que têm destruído o bioma ao longo dos últimos anos.
As informações foram repassadas pela organização não-governamental Ecoa (Ecologia e Ação), radicada em Mato Grosso do Sul. Conforme o levantamento, desde 2019 o Pantanal passa por uma crise climática que contribui com os incêndios e, atualmente, há possibilidade de repetição deste cenário, já que a planície se encontra muito seca. “Por isso, é fundamental a preparação para evitar que o cenário se repita”, reforça a ONG.
“Em 2020/21 mais de 4 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo. Temendo que o quadro possa repetir-se em 2023, o que vale para outros biomas, a Ecoa julga necessário e solicita algumas iniciativas por parte da Equipe de Transição”, cita. Entre os pedidos estão a identificação dos recursos previstos para o combate a incêndios em 2023 pelos órgãos competentes e debater e elaborar um novo Plano Emergencial a ter seu início implementado logo após a posse.
A Ecoa participa de várias articulações ambientais, incluindo a Rede Clima e a Rede Pantanal, e trabalha com organizações como o WWF (World Wide Fund for Nature) para o desenvolvimento de Brigadas Voluntárias de Combate a Incêndios no Pantanal. A ONG almeja a criação de uma Rede de Brigadas Voluntárias sob a supervisão do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), gerenciada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).
Clique aqui para conferir o documento na íntegra.











