06/02/2017 09h23
Polícia Militar Ambiental divulga balanço dos três meses da Operação Piracema
Neste período foram autuadas 51 pescadores, apreendido 937 kg de pescado e aplicado R$ 109 mil em multas.
Da redação
A Polícia Militar Ambiental (PMA) divulgou um balanço preliminar das fiscalizações feitas nos três meses do fechamento da pesca, devido ao período de período reprodutivo dos peixes, a piracema.
A PMA informou que até o momento, a quantidade de autuados foi 70% superior ao terceiro mês da operação passada. Foram 51 autuados nesta operação e 30 na passada. Dos autuados, 44 foram presos por pesca predatória e 22 na operação passada. Ou seja, exatamente o dobro. A diferença entre presos (44) e autuados (51), deve-se ao fato de que, nesta operação três fugiram e quatro foram autuados apenas com multa (administrativamente), devido a estarem com pescado sem declaração de estoque, porém, capturados antes do período proibido. Durante a operação passada, oito pecadores fugiram e foram identificados e respondem pelo crime de pesca predatória e foram multados administrativamente.
Foram apreendidos 106% a mais de pescado, totalizando 937 kg de pescado (não incluso o pescado apreendido por falta de declaração de estoque (173 kg), contra 454 kg dos três meses da operação passada.
O valor das multas foi 5% superior aos três meses da operação passada. Foram aplicadas multas que chegaram a R$ 109.566,00 e R$ 69.260,00, durante o mesmo período da piracema passada.
A quantidade de petrechos de pesca ilegais, barcos e motores de popa apreendidos está dentro do que se apreendeu em piracemas anteriores. À exceção foi a quantidade de redes de pesca apreendidas, que foi 406% superior aos três primeiros meses da piracema passada. Foram 86 redes nesta operação e somente 17 na passada. Porém, isso ocorreu, em razão de duas apreensões efetuada por Policiais de Naviraí durante operações nos rios Ivinhema e Paraná, respectivamente de 18 e 40 redes de pesca escondidas em acampamentos de pesca, sendo que quase todas as redes nem estavam sendo utilizadas.
“Os resultados obtidos na fiscalização durante a “operação piracema” demonstram que a estratégia que a Polícia Militar Ambiental tem mantido nos últimos 15 anos, de monitorar os cardumes e destinar a fiscalização aos pontos críticos, que são as cachoeiras e corredeiras continua dando certo, pois os números de pescado apreendidos têm se estabilizado a cada período de piracema”, comentou ao Tenente Coronel Queiroz – Assessor de comunicações.
Os rios de Mato Grosso do Sul estão fechados para a pesca, desde do dia 1º novembro do ano passado. A reabertura está prevista para o dia 28 de fevereiro de 2017.
