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quinta-feira, 9 de outubro, 2025
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Prefeito de cidade de MS proíbe ‘cabelo maluco’ nas escolas: “não agrega em nada!”, justificou

Sob a justificativa de que estimula a competição entre as crianças e custos para as famílias, a cidade de Antônio João não terá o popular dia do ‘cabelo maluco’ nas suas unidades de ensino. A decisão foi tomada pelo prefeito local, Agnaldo Marcelo da Silva, o Marcelo Pé (PSDB), conforme anunciou em um vídeo divulgado nessa quinta-feira (09).

A atividade em questão é parte das celebrações do Dia das Crianças em todo o Brasil, adotada por escolas públicas e particulares, do ensino infantil, fundamental e até o médio. Nas redes sociais, a brincadeira sempre viraliza por mostrar penteados e fantasias divertidas e criativas.

“Achei por bem cancelar a semana do cabelo maluco aqui em Antônio João. A prática não agrega em nada no bom desempenho das crianças. Temos tantas outras atividades que, acredito, desenvolverão muito melhor as nossas crianças”, disse no vídeo.

“São coisas que vão sendo implantadas na mente das crianças e que lá na frente é difícil tirar. Prefiro implantar outros tipos de conhecimento: o valor da família, do pai, da mãe, do padrasto, da avó”, completou o prefeito.

Ainda segundo a fala, quem descumprir o decreto de proibição do cabelo maluco não será penalizado. “A equipe da Educação ficou um pouco brava porque, quando soube que isso iria acontecer, já estava em cima da hora. Pedi para cancelar de imediato e eles já tinham divulgado. Isso gerou um pouco de descontentamento”, finalizou.

Como surgiu o cabelo maluco?

Chamado de “Crazy Hair Day”, o evento surgiu na década de 1990 nos Estados Unidos para estimular a criatividade, individualidade e a aceitação das diferenças entre os alunos por meio de penteados divertidos e inusitados.

No Brasil, a data ganhou força a partir de 2023, quando vídeos de crianças super produzidas tomaram conta das redes sociais. O Dia do Cabelo Maluco se consolidou como uma forma de incentivar a inclusão social.

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