Os profissionais da chamada terceira classe da área da saúde pública de Campo Grande terão um aumento escalonado até 2028. Pelo menos é isso o que propõe o Projeto de Lei Complementar enviado pela prefeita Adriane Lopes (PP) à Câmara Municipal, com apoio do Sisem (Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais).
Os profissionais impactados são: assistente social, farmacêutico, farmacêutico-bioquímico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo e terapeuta ocupacional, desde que tenham ingressado antes da obtenção de títulos de especialização, residência, mestrado ou doutorado, que permitem a ascensão para classes superiores.
Conforme a previsão, o reajuste no salário-base será de R$ 150 em novembro de 2025 (retroativo), R$ 200 em novembro de 2026, mais R$ 200 em novembro de 2027 e outros R$ 200 em abril de 2028. O reajuste foi calculado com base na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e respeita os limites de despesa com pessoal e a capacidade financeira do município.
Entretanto, para viabilizar o impacto financeiro, o valor do auxílio-alimentação será reduzido. A Prefeitura afirma que a repactuação entre salário-base e benefício foi construída “na avaliação da capacidade financeira de absorver os impactos dos índices a serem aplicados por ocasião da proposta inserida no referido projeto de lei”.
