18/01/2017 09h30
Prefeitura prevê economia de R$ 70 milhões com corte de gratificações de servidores
Segundo Marcos Trad, esta é uma das medidas para “enxugar” a máquina pública
Correio do Estado
A reforma administrativa proposta pelo prefeito Marcos Trad (PSD) pode proporcionar economia de R$ 70 milhões, em 2017, apenas em relação a folha de pagamento. A estimativa é apontada pelo próprio prefeito e também por secretários municipais de três pastas ouvidos pelo Correio do Estado. O atual prefeito informou que a medida deve “enxugar” a máquina pública. “Tomamos a decisão para enxugar a máquina. O impacto será de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões por mês”, disse Marcos Trad.
Caso a previsão máxima seja alcançada – com meta de redução de funcionários comissionados e gastos –, o gasto mensal da prefeitura com pessoal será reduzido em R$ 5 milhões por mês. Em um ano podem ser economizados R$ 60 milhões, além de outros R$ 10 milhões relativos a 13° salário e encargos. Em decreto publicado na semana passada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), foram revogados três artigos que tratam de gratificação por dedicação exclusiva a servidores em cargos comissionados, estabelecidos através de outro decreto publicado em junho de 2012, assinado pelo então prefeito Nelson Trad Filho.
A folha de pagamento do município chega a R$ 110 milhões por mês e com a a medida pode cair para R$ 105 milhões somente com corte de bônus para servidores comissionados, que poderiam chegar a 30% sobre o valor do salário. “O valor da gratificação por dedicação exclusiva corresponderá a até trinta por cento do vencimento do símbolo do cargo em comissão ocupado pelo servidor, considerando as ponderações apresentadas pelo titular do órgão ou entidade de lotação para a concessão da vantagem”, diz o texto de um dos artigos revogados.
