07/01/2017 07h00
Prefeitura prioriza Escolas e CEINFS em retomada de reparo na iluminação
PMCG
Com 10 equipes das quatro prestadoras de serviço em campo, a Prefeitura de Campo Grande retomou nesta sexta-feira (6) o trabalho de manutenção preventiva da iluminação pública. O serviço ficou praticamente interrompido nos últimos quatro anos.
Uma das equipes começou o trabalho no entorno do Centro de Educação Infantil (Ceinf) Zacarias Vieira, no Rita Vieira 3. Nesta primeira etapa, a prioridade será o atendimento do entorno e o pátio das escolas (inclusive as estaduais), centros municipais de educação infantil, CRAS e Creas, que somam 235 espaços públicos, entre estabelecimentos de ensino e assistência social. “A iluminação pública vai reforçar a segurança nestes locais”, observou o prefeito Marquinhos Trad.
Há estimativa é de que 40 mil das 140 mil lâmpadas da cidade, 28% do total, estejam apagadas e precisam ser substituídas. Com o dobro da estrutura atual, a expectativa é que a demanda possa ser atendida em 120 dias.
À medida que as empresas encomendem e recebam todo o material (o que demora algum tempo por conta da quantidade necessária), cada região urbana receberá duas frentes de serviço. As equipes percorrerão rua por rua, deixando o bairro apenas depois de substituir todas as lâmpadas queimadas (inclusive as das notificações do teleatendimento), como também fazendo reparos na fiação ou trocando eventualmente peças com defeito (reatores, relés, cabos, dentre outras).
Mais eficiência
Segundo técnicos da Divisão de Iluminação Pública da Seinthra, desde 2013 foram feitas apenas intervenções pontuais no sistema de iluminação pública da cidade e a partir de reclamações encaminhadas pelo teleatendimento. Esta metodologia, segundo o secretário Rudi Fiorese, não é adequada, porque atrasa o atendimento do consumidor, além de encarecer o custo do serviço e reduzir a produtividade por equipe.
“Em média, a secretaria tem levado 10 dias úteis para atender cada reclamação. Uma equipe, que em uma ação preventiva poderia trocar até 45 lâmpadas, por exemplo, neste trabalho pontual de reposição acaba trocando somente 20 a 25”.
Ano passado o ritmo de serviço caiu de 7.394 reposições, computadas em janeiro, para menos de 3.200, sendo que a partir de 18 de dezembro o serviço foi interrompido integralmente. Quando a manutenção preventiva estiver concluída, o objetivo é atender as eventuais reclamações que surgirem em 24 horas.
Empresas contratadas
Atualmente, quatro empresas estão habilitadas para fazer a manutenção da iluminação pública. Juntos, os contratos tem um saldo de R$ 10,4 milhões, com vencimento entre julho e setembro deste ano. O valor inclui, além do custo de substituição das lâmpadas, o de aquisição dos materiais. Para garantir maior controle, tudo que for adquirido vai ficar no almoxarifado da secretaria, conforme as ordens de serviço emitidas diariamente. Também será exigida a entrega do material danificado, para comprovar que de fato foi trocado.
O serviço é custeado com a receita da Contribuição da Iluminação Pública (COSIP), que voltará ser cobrada no dia 25, após seis meses de suspensão da sua incidência, determinada por uma lei municipal.
Deste total, 10% (R$ 600 mil) corresponde à taxa de administração do serviço cobrada pela Energisa. Outros R$ 2,5 milhões são descontados para cobrir o consumo de energia com a iluminação das ruas e alguns espaços públicos, como praças e parques. Restam, aproximadamente, R$ 3 milhões para investimento na manutenção e expansão da iluminação pública.












