O levantamento abrangeu 152 produtos e foi realizado entre os dias 10 e 17 de novembro, em 19 estabelecimentos.
Pesquisa do Procon estadual aponta que os preços dos produtos da cesta básica em Campo Grande têm uma variação de até 234,45%. O levantamento foi feito entre os dias 10 e 17 de novembro, em 19 estabelecimentos comerciais, entre mercados, supermercados e atacarejos da área central e de bairros da cidade. A pesquisa na íntegra pode ser acessada, clicando aqui.
O órgão mobilizou equipe do seu setor de pesquisa, que realizou levantamento de preços de 171 produtos, entretanto pelo fato de 19 destes itens não constarem em pelo menos três dos estabelecimentos consultados, foram divulgados somente 152.
A maior diferença de preços foi registrada no molho de tomate Quero. No estabelecimento que comercializada o produto mais barato foi encontrada a R$ 1,19 e no mais caro a R$ 3,98. O preço que o consumidor pagaria pelo produto no estabelecimento com valor mais alto seria suficiente para comprar três unidades do mesmo item, no local que pratica o menor preço.
Já, a menor, 5,01%, ficou para farinha de trigo Renata, embalagem com 1 quilo. Este produto é vendido em um supermercado por R$ 6,29 e R$ 5,99 em outros quatro supermercados.
No que tange a higiene e limpeza, a pesquisa atual que complementa a verificação da cesta básica, detectou diferença de 121,21% em relação a esponja de aço Assolan 60g, à venda em dois supermercados por R$ 2,19 e em outro por R$ 0,99. A menor diferença de 17,45 % se refere a detergente líquido Girando Sol 500ml. Em um atacarejo, está a venda por R$ 1,75 enquanto em outro concorrente, por R$ 1,49.
Além de pesquisar a variação de preços praticados atualmente pelos estabelecimentos, o Procon estadual também fez uma comparação dos valores cobrados em novembro com os praticados em agosto. Nesta comparação, 77 apresentaram aumento de preços e 19 tiveram redução. Já, higiene e limpeza, dos 27 itens, 22 tiveram preços acrescidos, três sofreram redução e um não apresentou variação. Veja, clicando aqui.
Em razão da grande oscilação de preços, o Procon reafirma que o consumidor deve pesquisar os preços antes de fazer suas compras.
