O projeto #PraCegoVer foi criado em 2012 pela professora de Braille Patrícia Silva de Jesus, em homenagem ao sistema de leitura para pessoas com deficiência visual.
PraCegoVer é uma brincadeira, que busca chamar a atenção e impactar para este problema.
É claro que a hashtag não fará a pessoa enxergar. O “ver” que a Patrícia Braille escolheu utilizar é no sentido “ter acesso”.
O subsecretário Vinícius Alves Corrêa fez questão de aderir #pracegover em todas as publicações das redes sociais do Procon Municipal de Campo Grande, e afirma que o #pracegover traz inclusão, e que abre os olhos daqueles que enxergam, de que essas pessoas precisam ser integradas nas publicações e em todo e qualquer tipo de imagem veiculada na web.
Desde que o projeto de lei 9.721/20 iniciativa do vereador Otávio Trad foi aprovado, as redes sociais do Procon dá um passo à frente para a acessibilidade dos cegos.
O #pracegover possibilita a audiodescrição para a compreensão de imagens, transformando elementos visuais em palavras. A Audiodescrição é tradução de imagens em som, produzida para pessoas cegas e, que tem ajudado até mesmo pessoas com dislexia e outros transtornos.
Mas como funciona a #PraCegoVer?
Porém, como estamos nas redes sociais, não há som e sim, uma descrição da imagem em texto. Como isto ajuda? Bem, milhares de pessoas com deficiência visual utilizam as redes sociais com programas leitores de tela, que transformam o conteúdo escrito das páginas em som. É aí que entra a #PraCegoVer. O conteúdo é transformado em áudio, no entanto, ele não consegue ler imagens, daí a necessidade de ter uma descrição para que a pessoa tenha conhecimento daquele conteúdo.




















