Mandioca, ovos e laranja lideram vendas da produção local
A participação de Mato Grosso do Sul no volume de produtos comercializados pela Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) registrou crescimento de 18,78% no primeiro semestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024.
De janeiro a junho deste ano, foram 16,9 mil toneladas de frutas, verduras e legumes cultivados no estado que passaram pelas centrais. No mesmo período do ano passado, haviam sido 14,2 mil toneladas, segundo a Dimer (Divisão de Abastecimento e Mercado) da Ceasa-MS.
Na comparação com o segundo semestre de 2024, o avanço foi ainda mais expressivo, chegando a 19,06%. Do total registrado no primeiro semestre, 1,4 mil toneladas foram ofertadas no Cecaf (Centro de Comercialização da Agricultura Familiar), dentro da própria Ceasa-MS.
Produtos mais comercializados
Entre os itens mais vendidos, a mandioca segue na liderança, com 3 mil toneladas comercializadas. Na sequência aparecem os ovos (2,3 mil toneladas) e a laranja (2,1 mil toneladas). Ao todo, os produtores sul-mato-grossenses abastecem as centrais com 66 produtos diferentes.
Os municípios que mais contribuíram com o abastecimento foram Terenos, com 4,4 mil toneladas, Sidrolândia (4,1 mil toneladas) e Campo Grande (1,7 mil toneladas).
Para o diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa-MS, Fernando Begena, o crescimento reflete o fortalecimento da agricultura local. “O aumento da participação de Mato Grosso do Sul no volume de produtos comercializados demonstra o fortalecimento da produção local e a ampliação da presença dos agricultores sul-mato-grossenses no mercado. É um motivo de orgulho para os produtores e para a economia do nosso estado”, afirmou.
Outros estados
Apesar do crescimento, São Paulo segue como o maior fornecedor da Ceasa-MS, com 26,9 mil toneladas no semestre, seguido pelo Paraná (18,9 mil toneladas). Mato Grosso do Sul ocupa a terceira posição, com 16,9 mil toneladas.
No total, a Ceasa-MS comercializou 116,5 milhões de quilos de produtos entre janeiro e junho de 2025 — um aumento de 9,43% em relação ao mesmo período de 2024.
