13.8 C
Campo Grande
segunda-feira, 30 de junho, 2025
spot_img

Professor de dança que matou o próprio pai vai continuar preso

O professor de dança de 35 anos que matou o próprio pai, de 69, em Campo Grande, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nessa segunda-feira (30).

Detido no último sábado (28), ele se negou falar sobre o caso no interrogatório, alegando que ainda “estava organizando” os fatos para dar os devidos esclarecimentos.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) entrou com o pedido de prisão, alegando que o homem é de alta periculosidade.

Na decisão, foi mencionado o histórico criminal dele, já respondendo por lesão corporal dolosa, perturbação e descumprimentos de medidas protetivas.

O autor foi capturado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), perambulando pela Avenida Toros Puxian, na região do bairro Vila Morumbi.

Denúncias indicaram que o homem estava caminhando pela via, aparentemente desorientado. Ele foi abordado na rotatória e, de pronto, confessou o assassinato.

Além de professor de dança, o homem era coach de inteligência emocional, especialista em diversas áreas, desde terapias holísticas e corporais até oratória.

O crime

Segundo a mãe do autor, e esposa da vítima, de 60 anos, pai e filho tiveram uma discussão na casa em que residem, no bairro Maria Aparecida Pedrossian.

O filho havia chegado embriagado e entrou no imóvel com os pés sujos de barro, o que gerou uma discussão com o pai, que estava deitado na cama.

Na confusão, ameaçou os pais verbalmente e teria dito ao pai: “E você, o que está olhando? Eu ainda vou fazer pedacinhos de você!”.

O pai teria sorrido da ameaça, momento em que o filho reagiu dizendo: “Tá duvidando? Vou fazer agora!”. A mãe tentou intervir, trancando a porta do quarto.

Entretanto, o homem arrombou e pulou sobre o pai com uma faca em mãos, desferindo diversos golpes, principalmente na região do tórax e dos braços.

Mesmo com a vítima já caída, o agressor continuou a violência com chutes na cabeça. A mãe implorou para que o filho parasse, mas não foi atendida.

Em desespero, ela conseguiu sair da casa e buscar ajuda com familiares que moram nas proximidades. Quando retornou, encontrou o marido já sem vida.

Fale com a Redação