26/07/2016 06h10
Propina para realização de cirurgia chegava a R$ 10 mil
Pacientes, tratados pelo SUS, pagavam para “furar fila” na Santa Casa
Correio do Estado
Nomeados de “ajuda de custo” e “tarifa social”, os valores pagos por pacientes, tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para realização de cirurgias bariátricas na Santa Casa de Campo Grande chegavam a R$ 10 mil por procedimento.
O montante foi informado ao Correio do Estado por uma das vítimas (que pediu para não ser identificada) do esquema liderado pelo médico Jaime Yoshinori Oshiro, investigado pelo Ministério Público do Estado (MPE/MS).
Com fila entre 50 e 60 pacientes no hospital, a espera pela cirurgia pode durar em média dois anos. Essa demora é o principal chamariz de grupos formados por funcionários do hospital, servidores públicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e da Central de Regulação, médicos e até pessoas que coordenavam o esquema em municípios do interior de Mato Grosso do Sul.





















