Quadrilha começou a enviar dinheiro de propina para o exterior após a primeira operação

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Nova fase da Lama Asfáltica demonstrou como os investigados escondiam os recursos arrecadados em propina

27/11/2018 12h05
Por: Redação/ Com informações Campo Grande News

A quadrilha, que foi investigada pela Polícia Federal durante a Operação Lama Asfáltica enviava valores arrecadados em propina para contas no exterior, em um esquema conhecido como “dólar-cabo”. A investigação apurou que os envolvidos no esquema decidiram enviar o dinheiro para outro país depois da deflagração da primeira fase da operação, em 2015.

Segundo o superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Luciano Flores, nesta nova fase foi demonstrado como os investigados escondiam os recursos arrecadados em propina durante os governos de André Puccinelli. Dois esquemas utilizados pelo grupo foram identificados pela Polícia Federal – o dólar-cabo e a lavagem de dinheiro atrás de notas frias.

O dinheiro era enviado para contas de laranjas e empresas comerciais no Paraguae ainda é investigado ainda o envio de valores em espécie para o país vizinho. No segundo esquema identificado, empresas de informática forneciam notas fiscais de serviços que não foram prestados para fraudar pagamentos e fazer o dinheiro da corrupção chegar aos integrantes de altos cargos do governo de André.

Nesta terça-feira, foram alvos de prisão preventiva o dono New Tec João Baird, o ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Luiz Cance, que está foragido, o empresário Antônio Celso Cortez, dona da PSG Tecnologia Ltda e um homem que atuava como “laranja”, chamado Romilton Rodrigues de Oliveira, também foragido.

Marina Pacheco