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Quadrilha de contrabandistas envolvendo PRFs teve prejuízo de R$ 1 bilhão, após prisão

05/03/2020 15h31
Por: Alan Diógenes

Durante coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (5), a PF (Polícia Federal) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) revelou detalhes das operações Managers e 100%, onde foram presos cinco policiais rodoviários federais e cinco líderes de uma quadrilha especializada no contrabando de cigarros. Mais de R$ 1 bilhão de prejuízos teve o grupo denomiado pela polícia como “máfia dos cigarreiros”.

As informações prestadas na coletiva, na Superintendência da Polícia Federal, dão conta de que os PRFs presos eram considerados bons policiais, até a descoberta do esquema. Quatro deles, por exemplo, já estavam, na corporação há mais de 20 anos e eram eles que facilitavam a passagem da mercadoria ilícita.

Fora o prejuízo de R$ 1 bilhão dado ao grupo, após as prisões, R$ 1,2 milhão de integrantes da quadrilha foram bloqueados pela Justiça de Mato Grosso do Sul.

A PF informou que R$ 90 mil foram bloqueados de cada um dos cinco líderes da organização e até R$ 160 mil de cada um dos cinco policiais presos.

Foram expedidos 35 mandados no Estado e no Estado do Paraná pela Justiça Federal. 10 deles de prisão preventiva contra os 5 PRFs e os 5 homens classificados como “gerentes” do esquema. Também foram cumpridos sete mandados de afastamento das funções dos policiais e 18 de busca e apreensão em casas e postos de atuação dos mesmos.

Essa ação conjunta das polícias são desdobramentos de operação antigas. Nepsis, que foi deflagrada em 2017 em duas fases, Teça em agosto de 2019 e Trunk deflagrada no dia 31 de julho também de 2019, onde foram descobertas as identificações dos policiais que integram a quadrilha e facilitavam o “trabalho” dos contrabandistas.

Foto: PF/Divulgação

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