A Polícia Civil esclareceu o assassinato de um professor de 24 anos, ocorrido no domingo (20) na Aldeia Pirakuá, região de Bela Vista. Para a investigação, foi um latrocínio, roubo seguido de morte, sendo subtraído da vítima um par de chuteiras e a motocicleta, modelo CB 250 Twister.
Ao todo, quatro pessoas foram presas, a última nesta quarta-feira (24) em uma ação do Departamento de Operações de Fronteira (DOF). O autor estava indo para a zona rural de Antônio João, aonde iria se abrigar numa fazenda de conhecidos.
A investigação explicou que a quadrilha abordou o professor no momento em que atravessava uma estrada vicinal de acesso à aldeia, por volta da 1h da madrugada. Ele estava retornado para casa, após jogar bola com amigos no sábado (19).
Os assaltantes exigiram que entregasse a moto e as chuteiras, porém, ele resistiu. Os autores passaram a bater com socos e chutes, em seguida, o professor teve a garganta cortada por uma foice e a cabeça atingida por machetes (lâmina larga).
Ele não resistiu aos ferimentos, perdendo muito sangue, e morreu no local. O cadáver só foi encontrado nas primeiras horas da manhã. A moto foi recuperada distante alguns poucos metros, sem combustível e sem as chaves.
Rapidamente, a investigação conseguiu chegar até os dois primeiros envolvidos no latrocínio. O de 24 anos foi preso no mesmo dia, enquanto o comparsa, de 29, foi capturado na segunda-feira.
A partir do depoimento deles, o terceiro, de 24, foi localizado na quarta (23) em Bela Vista, e o último, de 31 anos, nesta quinta. Com esse, foi recuperada as chuteiras e a chave da moto da vítima, além da foice usada no crime.
Todos alegaram que queriam roubar bens de valores do professor e, com o dinheiro, comprariam cachaça, aliás, detalharam que estavam bêbados no momento do crime. O grupo foi transferido para o Presídio Máximo Romero, na cidade de Jardim.