A Praça do Rádio Clube, no centro de Campo Grande, foi palco, na manhã deste domingo (3), de um ato do movimento Reaja Brasil, que mobilizou centenas de manifestantes com bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos. O evento, que teve início às 10h, faz parte de uma mobilização nacional promovida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em diversas cidades do país.
Com cânticos do Hino Nacional e do Hino da Independência, os manifestantes iniciaram a concentração no local com palavras de ordem contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, e contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre as principais reivindicações, estão os pedidos de impeachment de ambos e a aprovação do projeto de lei que prevê anistia a presos e investigados pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023.
Cartazes e faixas com frases como “Fora Moraes”, “Anistia Já” e “Lula Nunca Mais” tomaram conta da praça, que se tornou ponto de encontro da ala conservadora da capital. Após o ato na Praça do Rádio, os manifestantes seguiram em carreata e buzinaço até o Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena.
O protesto também ocorre dias após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a inclusão de Alexandre de Moraes em uma lista de sanções da chamada Lei Magnitsky, medida celebrada por organizadores e participantes do movimento.
Durante o ato em Campo Grande, o organizador Ricardo Pereira defendeu a liberdade de expressão e criticou o que classificou como interferência do Judiciário nos demais poderes. Segundo ele, o país vive um “desgoverno” e é preciso garantir voz a todos os espectros políticos.
A manifestação contou com a presença de parlamentares como os deputados federais Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira (ambos do PL), o deputado estadual Coronel Davi (PL) e os vereadores Herculano Borges (Republicanos) e Rafael Tavares (PL). Herculano afirmou ter participado como cidadão e destacou a importância da independência entre os poderes e do fortalecimento do Parlamento.
O movimento acontece de forma simultânea em diversas capitais e cidades do país, como parte de uma mobilização nacional. Em Campo Grande, a manifestação é acompanhada por equipes da Polícia Militar e da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).











