Foi rasgando elogios ao sucessor Eduardo Riedel, que até pouco tempo fazia parte do seu time de secretários estaduais, que o agora ex-governador Reinaldo Azambuja encerrou o seu segundo mandato governamental na tarde deste domingo (1º), durante cerimônia de posse realizada na Assembleia Legislativa.
“Pessoalmente sempre encarei essa como a última e mais importante missão, a de defender a escolha de um líder capaz de continuar o processo de mudanças do estado, preparado para moldar novo futuro, com honestidade, juventude, e capacidade de trabalho, conhecimento, responsabilidade social, coragem e responsabilidade administrativa e apreço ao diálogo e respeito”. disse o ex-chefe.
Ao discursar pela última vez como governador, Reinaldo Azambuja fez um grande balanço dos dois mandatos que pôde cumprir entre 2015 a 2022. Lembrou das reformas que foram feitas e dos momentos de crise que enfrentou. Segundo ele, em nenhum momento deixou de cumprir os compromissos fundamentais do Estado. “MS permaneceu firme e de pé”, destacou.
Reinaldo lembrou que, ao tomar cercas decisões, sabia que seria criticado pela imprensa. “Do alto das minhas responsabilidades, enfrentamos momentos difíceis, certo de que mais adiante seria compreendido, fizemos o que precisava ser feito”, citou, complementando ainda que tornou o Estado mais enxuto do país.
“Viramos a complexa página da reforma previdenciária estadual e eliminamos o risco iminente de insolvência e comprometimento das aposentadorias do futuro. Implantamos teto de gastos aos poderes públicos negociamos dívida draconiana que tirava dos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões por mês”.
Sobre o período da pandemia, o ex-governador disse que MS foi um dos primeiros e o que mais vacinou. “Não foi por mero acaso que Mato Grosso do Sul foi exemplo nacional ao liderar programa de imunização, o Estado que mais cresceu nos anos de pandemia, resultado do funcionamento seguro da nossa economia”.
Ainda na área da saúde, mencionou um dos seus grandes legados: a Caravana da Saúde, que salvou 250 mil pessoas. “Só em 2022, realizamos 70 mil procedimentos entre exames complexos no Examina e Opera MS”. E também citou o municipalismo. “Quase R$ 8 bilhões investidos em escolas, hospitais, pavimentação, saneamento, rodovias e obras feitos, literalmente, em todos os 79 municípios, sem olhar bandeira partidária, pensamos sempre primeiro na população”, destacou.
No último trecho do discurso, o ex-governador agradeceu aos colegas, amigos, à família e disse que terminou o mandato com a ‘alma leve’. “Quando sobraram ataques, denúncias descabidas, me sustentei de pé, com a cabeça erguida e espírito alto. Deixo a governadoria com a mesma ficha limpa, sem registro de condenação com consciência tranquila com alegria na alma, com o dever cumprido”, finalizou Reinaldo Azambuja, que no final recebeu um quadro de presente do presidente da ALEMS, deputado Paulo Corrêa.
