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quinta-feira, 15 de maio, 2025
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Santa Casa tem medicamentos de intubação por mais 14 dias

O maior hospital de Mato Grosso do Sul, a Santa Casa de Campo Grande, faz parte um trio de unidade que teme o desabastecimento de medicamentos necessário para manter pacientes intubados e o estoque completo deve durar apenas 14 dias. Conforme a assessoria de imprensa do hospital, os medicamentos rocurônio, etomidato, dextrocetamina, atracúrio e cisatracúrio estão com os níveis mais baixos.

Conforme pesquisa na internet, o rocurônio é indicado para ser usado juntamente com a anestesia geral para facilitar a intubação traqueal em procedimentos de rotina e indução de sequência rápida de anestesia, bem como para relaxar a musculatura esquelética durante as intervenções cirúrgicas. Etomidato é indicado para a indução da anestesia geral. Esta pode ser mantida sem a associação com anestésicos inalatórios ou com a participação destes em proporções bastante limitadas. Etomidato pode ser utilizado para anestesia geral.

Entre 15 e 30 devem acabar os estoques de haloperidol, fenetalina e cisatracúrio. Mais de 30 dias tem outros medicamentos que compõem o kit de intubação.

Três hospitais de Campo Grande temem que faltem medicamentos necessários para manter pacientes intubados. Os insumos têm sido utilizados em grandes quantidades por conta dos pacientes que estão sendo tratados contra a Covid-19 e precisam ser mantidos sedados enquanto estiverem sob ventilação mecânica. Assinam o comunicado divulgado nesta tarde o maior hospital de Mato Grosso do Sul, Santa Casa de Campo Grande, e os hospitais privados EL Kadri e Cassems Campo Grande.

A Santa Casa explicou que a avaliação do estoque é feito conforme a utilização dos insumos nos últimos sete dias, o aumento ou a diminuição da demanda pode alterar o prazo.

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