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Sem segurança, prédios públicos ficam expostos a ação de vândalos

22/08/2016 07h45

Sem segurança, prédios públicos ficam expostos a ação de vândalos

Escolas, postos de saúde e até cemitérios sofreram vandalismo neste ano

Correio do Estado

Sem videomonitoramento e com efetivo da Guarda Municipal restrito, os prédios públicos de Campo Grande ficam vulneráveis a ação de vândalos. Centros de Educação Infantil, escolas municipais, postos de saúde e até cemitérios estão entre os locais atingidos pelo problema.

De acordo com levantamento feito por meio do Sistema Integrado de Gestão Operacional de Segurança Pública (Sigo), apenas neste ano foram registrados 17 boletins de ocorrência envolvendo crimes que resultaram em dano à infraestrutura destes prédios. O número parece pouco, mas, não é se considerarmos que no ano passado fatos como estes não foram registrados nestes tipos de local.

O cálculo feito pela reportagem do Correio do Estado considerou três tipos de crime. O responsável pelo maior número de registros na Polícia Civil foi o furto qualificado com destruição ou rompimento de obstáculos, que gerou 12 boletins neste ano. Foram quatro os registros de dano ao patrimônio municipal e um de pichação.

Foram sete o número de escolas atingidas por estes crimes, seis ocorreram em Ceinfs, três em postos de saúde e um em cemitério.

Mesmo que as ações costumem ocorrer fora do horário de funcionamento destes locais, a preocupação é maior quando se trata de escolas e Ceinfs. A pedagoga Elaine de Oliveira, 52 anos, tem um filho de seis anos estudando no anexo da escola municipal Vanderlei Rosa de Oliveira, localizado na Avenida Nossa Senhor do Bonfim, no Jardim Novos Estados. Para ela a estrutura traz sensação constante de insegurança.

“Os muros tinham que ser mais altos e deveria contar com uma cerca elétrica, além de segurança 24 horas”, sugere.

Pichação domina entre as ações de vândalos - Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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