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quarta-feira, 30 de julho, 2025
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Serviços de telessaúde da Capital serão fiscalizados pelo MPMS

Alvo recente de uma notícia de fato, a implementação, expansão e o funcionamento dos serviços de telessaúde em Campo Grande estão sendo fiscalizados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

Segundo consta, foram apontadas falhas na utilização do Programa Telessaúde, mesmo com estrutura implantada. As unidades de saúde da Capital apresentam baixa adesão ou não utilizam os serviços disponíveis.

Por conta disso, um procedimento administrativo foi instaurado. O projeto está em vigor no Estado desde março de 2023, fruto da parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, Fiocruz e o Núcleo Telessaúde estadual.

Ao todo, são oferecidos atendimentos em mais de 12 especialidades médicas, como cardiologia, psiquiatria, endocrinologia, pediatria e dermatologia. Na Capital, apenas alguns pontos de telediagnóstico em eletrocardiograma (ECG) estão em operação.

Os dados levantados pelo MPMS indicam que em janeiro de 2025, por exemplo, uma unidade de saúde realizou apenas 30 exames, enquanto outras sequer utilizaram o serviço.

Diante disso, o órgão determinou o prazo de 20 dias para que as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde enviem informações sobre investimentos em infraestrutura tecnológica, critérios de adesão aos programas estratégicos e o cumprimento do Plano de Trabalho de Capacitação de Profissionais da Atenção Primária à Saúde.

A 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, responsável pelo procedimento, também destacou a necessidade de monitoramento contínuo dos fluxos de atendimento, da capacitação dos profissionais e da adequação das unidades de saúde para realização de teleinterconsultas.

Ainda segundo o MPMS, a adesão de Campo Grande ao PAC Saúde 2025, voltado à estruturação tecnológica em Telessaúde, também será acompanhada de perto.

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