21.8 C
Campo Grande
quinta-feira, 13 de novembro, 2025
spot_img

Título PrincipalHomens evitam médicos para não serem vistos como ‘fracos’, diz pesquisadora20

14/08/2016 9h00

Homens evitam médicos para não serem vistos como ‘fracos’, diz pesquisadora20

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, provocou uma polêmica nesta semana ao afirmar que homens vão menos ao médico do que as mulheres porque trabalham mais.

Sua declaração parece não ter fundamento na realidade. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que mulheres trabalham em média cinco horas a mais que os homens na semana, uma vez que costumam acumular a vida profissional com mais tarefas domésticas.

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos – país onde homens também se consultam menos do que as mulheres – indicam que outro elemento está por trás dessa disparidade: o fator cultural que associa ao sexo masculino características como “bravura” e “autossuficiência”.

Educados para se mostrarem fortes, homens evitam o atendimento médico justamente por receio de serem vistos como fracos, disse à BBC Brasil uma das autoras desses estudos, Mary Himmelstein, pesquisadora da Universidade de Connecticut.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, provocou uma polêmica nesta semana ao afirmar que homens vão menos ao médico do que as mulheres porque trabalham mais.

Sua declaração parece não ter fundamento na realidade. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que mulheres trabalham em média cinco horas a mais que os homens na semana, uma vez que costumam acumular a vida profissional com mais tarefas domésticas.

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos – país onde homens também se consultam menos do que as mulheres – indicam que outro elemento está por trás dessa disparidade: o fator cultural que associa ao sexo masculino características como “bravura” e “autossuficiência”.

Educados para se mostrarem fortes, homens evitam o atendimento médico justamente por receio de serem vistos como fracos, disse à BBC Brasil uma das autoras desses estudos, Mary Himmelstein, pesquisadora da Universidade de Connecticut.

Uol

Eduardo Anizelli/Folhapress

Fale com a Redação