Publicado em 02/06/2017 17h45
Tribunal livra da cadeia policial que matou amigo
O tribunal do júri livrou o policial federal Marcello Portela, 36, da cadeia após considerar ontem (1), durante o seu julgamento, que ele não teve a intenção de matar o advogado Márcio Alexandre dos Santos na madrugada do dia 25 de outubro de 2014. O réu já respondia em liberdade.
Os dois eram amigos e teriam estacionado o carro do advogado para urinar, quando acabaram abordados por assaltantes. Houve troca de tiros e o policial acabou atingindo a vítima com vários disparos.
O juiz César de Souza Lima assinou a sentença. Nela, ele leva em consideração que os jurados desclassificaram a conduta do acusado pelo homicídio culposo, cuja pena é de 1 a 3 anos.
O CASO
Na madrugada do fato, os amigos estavam na caminhonete do advogado e ao retornarem de uma festa, estacionaram o veículo no cruzamento das ruas Albino Torraca e Ciro Melo, região central.
Enquanto urinavam, foram surpreendidos por assaltantes. O policial então teria dado início a uma troca de tiros com o grupo que tentava levar o veículo.
Márcio, por sua vez, teria ficado em meio ao tiroteio. Ele foi atingido por oito tiros e morreu no local.
Os assaltantes fugiram levando a caminhonete e um deles, que ficou ferido, foi socorrido e levado para o Hospital da Vida, onde acabou preso.
Já o policial federal fugiu do local e se apresentou à polícia horas depois do ocorrido, alegando que não sabia que tinha atingido o amigo e nem que ele tinha morrido.
Ddos News
