Dados divulgados nessa segunda-feira (17) pelo Instituto Arara Azul revelaram que 15 ninhos foram derrubados em Campo Grande entre o mês de setembro e as primeiras semanas de novembro. A ocorrência foi por conta das chuvas intensas que atingiram a cidade nessa primavera.
Conforme o balanço, na maior parte destes ninhos havia a presença de filhotes e ovos das araras-canindé e maracanãs-de-cara-amarela, com saldo de perdas totais ou parciais. A espécie canindé foi a mais afetada, com sete ovos perdidos e 21 filhotes impactados.
Deste total, seis não resistiram, outros seis foram encaminhados ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e nove passaram por manejo especializado, sendo realocados em ninhos artificiais ou recuperados.
O Instituto Arara Azul reforçou que foram dias intensos de cuidado para garantir que os filhotes continuassem recebendo atenção dos pais e aproveitou as redes sociais para agradecer a ajuda da população.
“Nada disso seria possível sem a população de Campo Grande, que avisou sobre ninhos caídos, ajudou no resgate, acompanhou as ocorrências e esteve ao nosso lado em cada etapa. Esse trabalho é coletivo. É da cidade”, agradeceu a organização.
O Instituto Arara Azul (ITA) é uma organização não-governamental que tem como finalidade a promoção da conservação ambiental. Desenvolve o Projeto Arara-Azul desde 1990, mantendo as populações viáveis de araras-azuis em vida livre no ambiente natural.











