Publicado em 06/10/2017 18h43
Mutirão realiza 432 casamentos em Naviraí
Tinha tanta gente para oficializar a união que foram reservados três dias para selar os matrimônios.
G1 MS
Naviraí, no sul de Mato Grosso do Sul, vai realizar quatrocentos e trinta e dois casamentos coletivos entre os dias 4, 5 e 6 de outubro. A previsão é da comarca da cidade. É tanta gente para selar a união, que serão necessários três dias para que todos ofocializem o matrimônio.
Entre os casais que foram em busca do serviço, muitos decidiram há pouco tempo que queriam oficializar o compromisso. Mas outros já estavam juntos há bastante tempo, e só agora tiveram a oportunidade de selar o matrimônio. É o caso da professora Valdete de Souza e do marido Marcelo Cardozo Alves, que estão há 14 anos juntos.
“É muito difícil a gente estar sem casar, porque tudo que vai fazer tem que pegar declaração de paz, ele declaração da família dele. Então, quando a gente tem tudo junto, tudo oficializado, é bom porque a gente toca a vida. Já estamos casados mesmo. Já temos a família completa. Agora é oficializar nos papéis para dar certo”, explicou a professora.
Além do casamento feito no civil, dentro de salas formais, espaços decorados, parecidos com aqueles vistos em igrejas, foram montados para dar fazer a alegria daqueles que gostam da união tradicional.
O mutirão é realizado pelo Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário. Todo trabalho de planejamento foi feito em um mês, segundo os organizadores. O que mais chamou a atenção, segundo eles, foi a grande procura.
“A demanda foi muito grande. Abrimos as inscrições para tentar limitar em trezentos. Aó foi para quatrocentos. Na hora que chegou em quatrocentos e trinta e dois eu falei: ‘para agora’. Vamos faazer esse casamento, porque eu acho que quatrocentos casamentos em três dias é um número muito expressivo”, explicou o juiz Eduardo Lacerda Trevisan.
“Se a gente observar o número de famílias que procurou o fórum para essa iniciativa do judiciário, a gente verifica, a gente conclui, pela necessidade mesmo, pela existência da demanda. As famílias queriam e aguardavam essa iniciativa”, analisou o promotor Paulo Riquelme.
