O ex-goleiro Bruno Fernandes teve um mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro por não pagar a pensão ao filho, fruto do relacionamento com a modelo Eliza Samúdio e que foi assassinada por ele em 2010. De acordo com as informações, a dívida está no valor de R$ 90,7 mil.
O pedido de habeas corpus foi negado pela 1ª Vara da Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Cabo Frio, após a prisão ter sido pedida pela defesa da mãe de Eliza, Sônia Moura, em maio deste ano. O pedido inicial foi feito na Justiça de Mato Grosso do Sul, onde Sônia mora junto à criança.
Os advogados de Bruno entraram com pedido de habeas corpus, que foi negado no final do mês de julho. Assim, a execução da sentença foi ordenada no último dia 4. “Ele não busca se furtar de suas obrigações de pagamento”, destacou a defesa do ex-atleta, que ainda apresentou uma proposta de acordo para pagar R$ 30 mil inicialmente, mais parcelas de 12 vezes.
Entretanto, a desembargadora negou o acordo, que também não foi aceito pela família da criança. Além disso, a juíza titular da comarca, Luciana de Mello, considerou que a dívida de Bruno é alta e ultrapassa três anos sem o pagamento da pensão. Por isso, mandou expedir o mandado de prisão e executar a sentença.
Bruno está solto desde janeiro de 2019, após conseguir uma progressão de pena para o regime semiaberto na Justiça de Minas Gerais. Ele foi condenado a 23 anos de prisão pela morte da modelo, que até hoje não teve o corpo encontrado.
Audiência em briga por livro
Além disso, o ex-goleiro foi chamado para uma audiência de conciliação com a Editora Record, marcada para o dia 15 de setembro. Neste caso, ele processou a editora pelo uso de imagem no livro “Indefensável: o goleiro Bruno e a história da morte de Eliza Samudio?”. NA ação, ele pede R$ 3 milhões de indenização por causa de “uso indevido de sua imagem”.
No entanto, o juiz Paulo Roberto Campos Fragoso negou o pedido da defesa do atleta, que solicitava a troca das capas dos livros para que a imagem do goleiro não aparecesse. A informação foi publicada pelo colunista do O Globo Ancelmo Gois. O ex-goleiro do Flamengo chegou a comprovar que não tinha renda para arcar com as custas do processo, conseguindo com isso, uma gratuidade. O evento de conciliação foi marcado para a manhã do dia 15 de setembro na 31ª Vara Cível do Rio.
