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sábado, 24 de maio, 2025
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Chefão do tráfico: ex-major Carvalho pode voltar ao MS com Justiça da Hungria autorizando extradição

A novela deve chegar ao fim com a historia longa de crimes, condenação, fugas, disfarces e esconderijos, até com sucesso por muitos anos, do ‘cidadão’ Sul-mato-grossense Sérgio Roberto de Carvalho, o ‘major Carvalho”, agora ex-major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Ele deve voltar ao Brasil e provavelmente a MS, de onde fugiu da prisão, após a Justiça da Hungria ter autorizado sua extradição nesta sexta-feira (19). Ele foi preso naquele país em junho de 2022, como o Enfoque MS noticiou à época

Veja e acesse os links abaixo de matérias sobre Carvalho, que no mundo do trafico de drogas, ele foi até apelidado de “Escobar Brasileiro”, devido aos seus muitos ‘negócios’ e tamanha ficha policial e na Justiça, como traficante, chefe do trafico nacional, que se tornou homem forte no Brasil e internacionalmente, por muitos países pelo mundo. O colombiano Escobar é considerado, se não o maior, um dos maiores, comandante do tráfico de drogas do Mundo.

Carvalho, após ser condenado no Brasil, no MS, sendo até preso, mas se tornando fugitivo da prisão e do País, bem como quase mudado de visual e fisionomia, ter trocado e usado várias identidades, morando no exterior, o ex-major Carvalho acabou preso descoberto com documento falso na Hungria, um país europeu da região central do continente.

Sérgio Roberto de Carvalho, ex-major da PM-MS, teve a extradição autorizada pelo governo da Hungria durante a tarde de ontem. Agora, o ex-militar deverá ir para a Bélgia, Brasil ou Estados Unidos, onde irá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas. De acordo com o portal Uol, a decisão foi tomada pela ministra da justiça do país europeu, Judit Varga.

Crimes no Brasil e outros fora

Em fevereiro. o Ministério Público de Portugal denunciou 18 comparsas ligados a Carvalho pelos crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Dos acusados, 16 são portugueses, um é angolano e outro indiano.

A PF (Polícia Federal) começou a investigar a quadrilha em outubro de 2021, quando foram apreendidos 350 quilos de cocaína em um porto do Espírito Santo. A droga foi descarregada de um caminhão e seria ocultada numa carga de chapas de granito, depois exportadas para a Europa.

Em novembro de 2020, o ex-policial fugiu do cerco da PF na operação Enterprise e chamou atenção em outros países, na Espanha principalmente, por ter até uma versão ‘morto-vivo’. Ele trocou de identidade em versão europeia e também falsificou documentos, como um atestado de óbito, que apontava que o então Major CArvalho, já havia morido.

De filho de donos de lanchonete em Campo Grande a apontado como líder de organização criminosa capaz de exportar 45 toneladas de cocaína (equivalente a R$ 2,2 bilhões), Carvalho é comparado ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar.

Links de matérias anteriores

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