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segunda-feira, 16 de junho, 2025
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Censo: MS cresce 12% em dez anos sob expansão de 57 municípios ante 22 que diminuíram população

O Enfoquem MS noticiou no inicio da manhã que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), iria divulgar hoje primeiros resultados oficiais do Censo Demográfico 2020/2022 . O resultado foi aberto em Brasília no fim da manhã, com uma boa, e em partes, má noticia para Mato Grosso do Sul, que teve seu crescimento populacional geral crescendo em 12% entre os últimos dez (12) anos, 2011 a 2020/2022 (o censo atrasado, que era pra ser feito em 2020, foi finalizado somente no ano passado). Mas, MS registra crescimento em 72% do território entre 57 municípios ante 22 que diminuíram, marcando 28% das cidades baixando números de habitantes.

A população do Estado cresceu 12,56% entre 2010 a 2022, o que representa 307.676 novos moradores no Estado, de acordo com os primeiros resultados do Censo Demográfico, divulgados nesta quarta-feira (28), pelo IBGE. Assim, conforme os dados, a população de MS passou de 2.449.024 moradores em 2010 para 2.756.700 milhões em 2022. A taxa de crescimento geométrico por ano nesse período ficou em 0,99.

Conforme o IBGE, MS teve recenseados 1.208.975 domicílios no Estado. Os municípios de Mato Grosso do Sul que apresentaram o maior crescimento populacional na última década foram Chapadão do Sul (61,98%) e Costa Rica (43,31%). Já Porto Murtinho (-15,81%) e Pedro Gomes (-13,62%) tiveram as maiores quedas de população. Dourados, maior município do interior, teve aumento de 19,67% – passando de 196.035 para 243.368 habitantes.

A Capital expandiu, mas não como se almeja e até se propaga já a mais de uma década, Campo Grande, ainda está meio longe da marca de 1 milhão de habitantes, como já adiantado pela prévia do instituto em dezembro passado. O Censo de 2010 apontava que o maior município de MS, tinha uma população residente de 786.797 pessoas. Agora, após 12 anos, a Capital cresceu 14,13%, tendo 111.164 novos cidadãos, em população total de 897.938 em 2022. Ou seja, a realidade ante que muitos divulgam que CG tem 1 milhão de habitantes, é que faltam mais de cem mil pessoas para que chegue o ‘milhão de pessoas’. 

Outros dados

Os primeiros resultados do Censo mostram que Campo Grande tem a maior densidade demográfica do Estado, com 111,09 habitantes por quilômetro quadrado, seguido por Fátima do Sul (65,36) e Ladário (60,75). Já Figueirão e Porto Murtinho dividem o último lugar (0,73), com menos pessoas dividindo o espaço.

Além disso, a média de pessoas por domicílios ocupados em Mato Grosso do Sul ficou em 2,79, acima de cidades mais populosas como São Paulo (2,72) e Rio de Janeiro (2,6). 

O Estado ocupa a décima posição do país com a menor média de moradores por residência. No ranking local, Paranhos (3,5) e Ladário (3,36) são as cidades com mais pessoas morando na mesma casa. Campo Grande está na 49ª posição, com taxa de 2,74.

Mato Grosso do Sul também aparece em nono lugar com a menor densidade demográfica do país, com 7,72 habitantes por quilômetro quadrado. O Distrito Federal lidera o ranking entre as unidades da federação, com a taxa de 489,01.

No total, no Estado foram recenseados 1.208.975 domicílios, sendo 392.667 na Capital.  

Dos municípios que apresentaram queda, a maior parte (12) está na fronteira ou faz divisa com estados vizinhos, de Mato Grosso, Goiás, São Paulo ou Paraná. A queda populacional está em maiores reduções em habitantes de Porto Murtinho com -15,81%, Pedro Gomes (-13,62%), Jateí (-10,60%), Anaurilândia (-9,89%) e Nioaque (-7,53%). Corumbá foi o município com a maior redução em números absolutos, passando de 103.703 habitantes em 2010 para 96.268 em 2022, uma redução de 7,14%.

O que é o Censo Demográfico?

O Censo Demográfico é a maior pesquisa realizada no país e responsável por mostrar a situação de vida dos brasileiros em todas as cidades do país. A coleta de dados começou em 1º de agosto de 2022 e foi encerrada em maio passado. 

Agora o IBGE divulga os primeiros resultados da pesquisa responsável por mostrar as principais informações sobre o Brasil, que servirão de base para políticas públicas e investimentos.

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