PCMT cumpriu mandado de prisão em Campo Grande contra sonegação fiscal

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Foto: Divulgação

Um mandado de prisão foi cumprido nessa sexta-feira (30) em Campo Grande por policiais civis do Estado de Mato Grosso. De acordo com as informações, o alvo, que não teve o nome e nem o endereço divulgado, está sendo investigado por participar de uma organização criminosa que sonegou pelo menos R$ 20 milhões em impostos na compra de pescado.

A investigação teve início há pouco mais de um ano e apontou que a organização vinha, reiteradamente, sonegando impostos e usando empresas de fachada para comercializar e distribuir pescado (salmão, frutos do mar, peixes).

Para o golpe, foram criadas pessoas fictícias com procurações concedidas aos responsáveis pelo esquema de compra de mercadorias nas regiões Sul e Sudeste do País.

Esses produtos eram revendidos pela beneficiária do esquema nas cidades de Várzea Grande (MT) e Cuiabá (MT) para dar aparência de legalidade à fraude.

O grupo era dividido em três núcleos: o administrativo e financeiro; o segundo, contábil; e o terceiro, composto por laranjas, ou seja, os donos das empresas de fachada.

Eles também contavam com a facilidade de confeccionar procurações em cartório e tentavam cooptar funcionários para dar continuidade ao esquema.

Conforme dados da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, o grupo movimentou R$ 120 milhões em mercadorias, deixando de recolher aos cofres públicos R$ 20 milhões em impostos.

Além disso, a inscrição dos débitos em dívida ativa totaliza R$ 15.613.039,60, fato que motivou o bloqueio de contas e sequestro de bens.

Foram realizadas 15 prisões e cumpridos 24 mandados de buscas e apreensão, de bloqueio de contas bancárias, sequestro de bens móveis e imóveis e mais 15 medidas cautelares diversas em Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Curvelândia, todas de MT, e em Campo Grande.

De acordo com a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, o grupo movimentou R$ 120 milhões em mercadorias e deixou de recolher R$ 20 milhões em impostos. Além disso, a inscrição na dívida ativa totaliza R$ 15.613.039,60 em débitos, o que resultou no bloqueio de contas e sequestro de bens.

A operação recebeu o nome de “Salmonidae” (salmonídeos), que é a única família de peixes actinopterígeos pertencente à ordem salmoniformes. Os salmões e as trutas do gênero salmão dão o nome a esta família e à respectiva ordem.