Ele atuava como motorista de aplicativo e escolhia as vítimas aleatoriamente
José Carlos Santana, conhecido como “Maníaco do Parque das Nações Indígenas”, que abusava sexualmente de mulheres em 2007, foi preso na tarde desta segunda-feira (2), durante Operação Incubus, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).
De acordo com a delegada Elaine Benicasa, após ser solto há dois anos, o ‘Maníaco do Parque das Nações Indígenas’ voltou a atacar e estuprar mulheres na região Central da cidade.
“Ele estava atuando como motorista de aplicativo e escolhia as vítimas aleatoriamente. O ponto de partida da investigação foi um estupro ocorrido em frente ao antigo Habbibs, na Afonso Pena. O criminoso abordou a vítima, levou-a para dentro de seu veículo e cometeu o crime. Essa ação desencadeou a descoberta de mais três vítimas, incluindo uma menor de idade e uma mulher de 41 anos. A investigação continua, e mais vítimas podem ser identificadas”, esclareceu a delegada.
Outros mandados de prisão de violência doméstica foram cumpridos.
A ação da Polícia Civil recebeu o nome de Incubus, que refere-se as lendas e tradições, onde um demônio na forma masculina que procura mulheres adormecidas a fim de ter uma relação sexual com elas. A versão feminina é chamada de súcubo.
‘Maníaco do Parque das Nações Indígenas’
José Carlos Santana, foi preso em 2007 e ficou conhecido como ‘Maníaco do Parque das Nações Indígenas’, após atacar mais de 10 mulheres na região do bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande. Uma semana antes de ser localizado e preso, o maníaco fez sua última vítima no Parque das Nações Indígenas.
Na época, a confirmação das suspeitas só dependia do exame de DNA, feito a partir de material coletado de uma das vítimas.
Preso, foi condenado e sentenciado a pena de 34 anos, em regime fechado, cumprindo no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).
Com a progressão do regime, há dois anos foi liberado e, recentemente, voltou a atacar. Após diligências das equipes da Deam, o suspeito de estuprar mulheres recentemente foi preso. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto, expedido pelo Poder Judiciário.
