Um incêndio, no fim da manhã desta quinta-feira (16), atinge a Comunidade do Mandela, no bairro Izabel Garden, região Norte de Campo Grande, localizada na saída para Cuiabá. Conforme informações de agente da PM-MS (Polícia Militar de MS), 90% da área foi atingida com destruição total dos barracos e ainda não se sabe se há vitimas do fogo com óbito ou risco de morte.
Uma densa fumaça preta pode ser vista à distância pela Capital, podendo ser vista da Avenida Consul Assaf Trad, no bairro Coronel Antonino, ou até mesmo a fumaça preta pode ser vista a quilômetros do local, desde a Rua Bahia. No momento, ainda não se sabe ou ainda não houve alguma informações sobre como teria iniciado o fogo no local.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e trabalha com duas viaturas para debelar o fogo. E os bombeiros ainda não tem ciência de vitimas, pois trabalham para apagar o fogo e estão controlando a situação, o fogo, para se verificar se houve vitimas.
Em pânico, vizinhos fizeram uma corrente para ajudar a controlar as chamas e tentar apaga-las com baldes da águas, mas não adiantou. As chamas se espalharam rapidamente para quase todo a área, destruindo quase todos os barracos.
Tamanho
Segundo a líder de comunidade, Ana Lia Aparecida Dias de Souza, o local teria cerca de 270 barracos
De acordo com o tenente Alencar, quando a equipe chegou ao local, as chamas já estavam muito alta.
Conforme repasse rápido dos Bombeiros, já haviam sido usados um caminhão com 5 mil litros de água e um caminhão-pipa está no local, com capacidade para até 20 mil litros.
A causa do incêndio ainda não foi identificada. Mesmo com o fogo, moradores se mobilizam para resgatar o pouco dos eletrodomésticos e pertences das pessoas que sobraram.
Com isto, a Polícia Militar teve de ser acionada para impedir que moradores entrassem nos barracos para tirar objetos.
Desastres
A Comunidade do Mandela foi atingido por incêndios em março desde ano. Na época, três barracos foram atingidos. E já não é a primeira vez que a comunidade perde.
Em fevereiro, a favela foi prejudicada por fortes chuvas, que causaram o desmoronamento de casas e um alerta da prefeitura para que famílias deixassem o lugar, com a promessa que teriam um conjunto habitacional. Moradores se recusaram a sair.
