Diante do agravamento da crise na rede pública de saúde, a Prefeitura de Campo Grande convocou 32 médicos para suprir vagas e reforçar o atendimento à população. A medida ocorre em meio ao cenário de superlotação nas unidades e foi viabilizada pela situação de emergência decretada no município em razão do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A convocação dos profissionais foi oficializada por meio de uma edição extra do Diogrande, o Diário Oficial do Município, publicada nesta semana. Os contratos terão duração de um ano.
Os médicos foram divididos em cinco listas, conforme a função e a carga horária: plantonistas com 24 horas semanais, médicos ambulatoriais com jornada de 40 horas, e médicos de família e comunidade, com 24 horas semanais.
Segundo a publicação, a decisão leva em conta a carência de profissionais nas unidades de saúde, a crescente demanda por atendimentos e a necessidade urgente de reforçar as equipes médicas.
A situação de emergência na saúde foi decretada em 26 de abril e tem validade de 90 dias. A medida permite contratações e ações emergenciais com maior agilidade, diante do expressivo aumento de pacientes com sintomas respiratórios graves, que têm pressionado o sistema de saúde da capital.