O número de investigações em andamento por suspeita de gripe aviária no Brasil subiu de 17 para 18, segundo a atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgada às 13h01 deste sábado (24).
As apurações seguem em andamento, com coleta de amostras, mas ainda sem resultados laboratoriais conclusivos.
De acordo com o Ministério, duas das investigações ocorrem em unidades comerciais. Uma delas em uma granja de pintinhos de cinco dias, no município de Ipumirim (SC), e outra em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO).
Entre os casos sob análise, 11 envolvem aves de subsistência, criadas de forma doméstica, e cinco são relacionados a aves silvestres.
Monitoramento constante
O Mapa reforça que essas investigações fazem parte da rotina do sistema de defesa agropecuária brasileiro, uma vez que a notificação de casos suspeitos é obrigatória e imediata. A influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) é uma doença que exige comunicação urgente aos órgãos de defesa sanitária animal.
Produtores, técnicos, prestadores de serviços, pesquisadores e qualquer pessoa envolvida na criação de animais têm a responsabilidade de comunicar suspeitas imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).
Situação atual da gripe aviária no país
Até o momento, o Brasil tem um caso confirmado de gripe aviária em granja comercial, registrado em Montenegro (RS), em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre.
No total, o país acumula 168 casos confirmados da doença, sendo:
- 160 em aves silvestres,
- 4 em leões-marinhos,
- 3 focos em criações de subsistência (domésticas), e
- 1 em produção comercial.
O Ministério da Agricultura segue monitorando a situação e reforçando medidas de vigilância, com o objetivo de proteger a avicultura nacional, setor que é fundamental para a economia brasileira e tem status de livre de influenza aviária no comércio internacional.