Uma das sobreviventes do acidente ocorrido no domingo (15), na rodovia federal BR-262, em Corumbá, a criança de seis anos teve a perna direita amputada por consequência da gravidade dos ferimentos. Passados dois dias desde o ocorrido, o quadro clínico da vítima ainda é considerado grave, sendo necessário o coma induzido e medicamentos para controle da pressão arterial.
A informação foi confirmada pelo pai da menina através das redes sociais. A cirurgia de amputação do membro ocorreu na segunda-feira (16), na Santa Casa de Campo Grande. No mesmo dia, a Polícia Civil concluiu as investigações sobre as circunstâncias do sinistro, indiciando o motorista do ônibus pelos crimes de homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal culposa.
“Pedimos a todos que nos unam em oração, reza, prece ou pensamento positivo, cada palavra de apoio será um abraço de força para ela e para nossa família neste momento tão difícil. Agradecemos de coração todo o carinho, e pedimos que continuem nos acompanhando em oração. Com fé e esperança na recuperação do nosso bebê”, escreveu em um post.
O acidente
O acidente aconteceu no km 663 da BR-262, entre os municípios de Miranda e Corumbá. O ônibus da Viação Andorinha fazia a linha Campo Grande-Corumbá e havia partido da Capital às 23h59 de sábado (14).
O coletivo colidiu lateralmente com um caminhão carregado de minério. O impacto provocou o desprendimento de uma barra de ferro da carga, que invadiu o interior do ônibus, causando duas mortes mortes e deixando vários feridos
As vítimas fatais foram identificadas como a médica Andrezza Felski, de 27 anos, e Marcelino Florentino Filho, de 85 anos. Andrezza estaria retornando de uma viagem de férias. Já o idoso era morador de Campo Grande e estava com a esposa para conhecer a bisneta, nascida há menos de 20 dias.
Entre os sobreviventes que ficaram gravemente feridos estão o motorista do ônibus, um passageiro que sofreu fratura exposta na perna e uma criança de 6 anos atingida por uma barra de ferro que atravessou as primeiras fileiras do veículo.
Devido à gravidade do estado clínico da criança, foi necessário o transporte aéreo da Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) até a Santa Casa de Corumbá.