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sábado, 28 de junho, 2025
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Adolescente que esfaqueou colega em escola é apreendida pela Polícia em Campo Grande

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida na tarde desta sexta-feira (27) pela Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), suspeita de esfaquear uma colega de 15 anos na saída da Escola Estadual Ulisses Serra, no bairro Indubrasil, em Campo Grande. O caso ocorreu na noite de quarta-feira (25) e foi registrado por outros alunos da instituição.

A vítima foi socorrida com ferimentos graves na cabeça e nas mãos, sendo levada à Santa Casa, onde passou por cirurgia. Ela teve os tendões das mãos rompidos durante o ataque e permanece internada, sem previsão de alta.

Segundo a delegada Daniela Kades, responsável pela investigação, a adolescente apreendida já possuía histórico de comportamento agressivo e indisciplinado, inclusive com registros de expulsão de outra escola.

“Ela já foi transferida de outras escolas por brigas e conflitos com alunos e professores. Não é a primeira vez que se envolve em problemas escolares”, afirmou Kades.

A delegada também informou que o caso está sendo tratado como tentativa de homicídio, que só não foi consumada devido à rápida intervenção de terceiros.

Ataque foi premeditado

Testemunhas relataram que a agressora anunciou a intenção de ferir a colega ainda durante o dia. No momento da saída dos alunos, a adolescente sacou uma faca e desferiu os golpes na colega, que gritava por socorro.

Uma moradora da região, que ouviu os gritos, prestou os primeiros socorros. “Vi que ela [a vítima] estava ensanguentada. Peguei ela, levei ao posto de saúde e depois foi encaminhada à Santa Casa, onde passou por cirurgia”, contou a mulher.

Agressora tentou fugir

Após o ataque, a agressora tentou fugir ao perceber a movimentação dos vizinhos e dos socorristas, mas a Polícia Militar foi acionada e registrou a ocorrência, que passou a ser investigada pela Deaij.

A adolescente apreendida será ouvida pelas autoridades, assim como testemunhas e os responsáveis legais. A vítima prestará depoimento assim que estiver clinicamente recuperada. Segundo a polícia, laudos periciais e avaliações psicológicas também farão parte do processo investigativo.

A comunidade escolar, abalada pelo episódio, cobra medidas de segurança e acompanhamento psicológico para alunos. A Secretaria de Estado de Educação ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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