A Polícia Federal voltou às ruas nessa terça-feira (07) contra o grupo criminoso que ocupa e explora ilegalmente terras da União, utilizando servidores públicos para a regularização fraudulenta das áreas.
Essa é a segunda fase da Operação Prometeu. Na etapa anterior, descobriu-se que servidores do INCRA e de um órgão municipal estariam emitindo documentos para legalizar as áreas invadidas, mediante pagamento.
Na primeira fase, foram apurados crimes de incêndio e desmatamento e revelou que as queimadas eram a etapa inicial de um esquema de grilagem.
Com base nos elementos colhidos pela PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio de R$ 212 milhões do patrimônio dos investigados e uma condenação de R$ 725 milhões por danos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de incêndio, desmatamento, grilagem de terra, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e também por associação criminosa.