Buscando garantir a proteção das mulheres em situação de violência por meio da integração, da tecnologia e de novos fluxos operacionais, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Coordenadoria Estadual da Mulher, em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Civil e Polícia Militar, possui um monitoramento relacionado às medidas protetivas de urgência por meio de um Painel de Business Intelligence (BI). Trata-se de uma ferramenta de uso interno, essencial para a gestão estratégica dos dados.
O painel é um sistema de coleta, processamento e transformação de dados brutos em informações que serão utilizadas para o aprimoramento do Projeto IntegraJus Mulher. O monitoramento contínuo e as avaliações periódicas dos indicadores permitem o acompanhamento em tempo real de desempenho, geração de relatórios, além da transparência.
Esse monitoramento por meio do painel também permite a análise de cumprimento de metas e a identificação de problemas operacionais, seguida da adoção de medidas corretivas. A garantia de funcionamento e eficácia do sistema de integração, relacionado às medidas protetivas de urgência, auxilia na redução do índice de revitimização e prevenção da violência contra a mulher, a partir da garantia de respostas céleres e eficazes do sistema de justiça.
IntegraJus Mulher – O IntegraJus Mulher é um projeto que aprimora e integra o fluxo das medidas protetivas de urgência em Mato Grosso do Sul. Instituído pelo Acordo de Cooperação Técnica nº 03.010/2025 e desenvolvido em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Civil e Polícia Militar, o programa integra, por meio de tecnologia e novos fluxos operacionais, o Poder Judiciário e os órgãos de segurança, tornando mais efetivo o enfrentamento à violência doméstica em MS.
A iniciativa aprimora o fluxo de tramitação por meio de intimações eletrônicas, interoperabilidade entre sistemas, uso de assinaturas digitais e distribuição automática dos processos. Entre as novidades está o compromisso de assegurar que todas as medidas protetivas sejam cumpridas em até 48 horas, além da atuação de policiais civis e militares como oficiais de justiça ad hoc, ampliando a eficácia no cumprimento das diligências.



















