Segundo Michelle Bolsonaro, ex-presidente passou por bloqueio do nervo frênico neste sábado (27)
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou neste sábado (27) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao centro cirúrgico para passar por um novo procedimento médico, desta vez com o objetivo de tratar crises persistentes de soluço, que, segundo ela, se arrastam há meses.
Em uma publicação nas redes sociais, Michelle afirmou que Bolsonaro foi submetido ao bloqueio anestésico do nervo frênico, técnica indicada em casos mais graves e resistentes aos tratamentos convencionais. “Meu amor acabou de ir para o centro cirúrgico para realizar o bloqueio do nervo frênico. Peço que intercedam em oração para que seja exitoso e traga alívio definitivo”, escreveu. Ela relatou ainda que o ex-presidente enfrenta “nove meses de luta e angústia com soluços diários”.
O nervo frênico é responsável por controlar o diafragma, músculo essencial para a respiração. O bloqueio consiste na aplicação de anestésico local próximo ao nervo, geralmente com auxílio de ultrassom, para reduzir temporariamente sua atividade e interromper os soluços persistentes. Apesar de ser considerado um procedimento invasivo, médicos avaliam que a técnica é segura quando realizada em ambiente hospitalar. Em casos raros, pode ser necessário suporte ventilatório até o fim do efeito do anestésico.
Em publicação separada, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, comentou a cirurgia e criticou restrições para visitas, alegando que mais de um filho não poderia acompanhar o pai ao mesmo tempo.
Os soluços recorrentes são uma das principais queixas de saúde de Jair Bolsonaro nos últimos meses. Na semana passada, uma perícia médica do Instituto Nacional de Criminalística avaliou o quadro e concluiu que o bloqueio do nervo frênico era uma medida tecnicamente adequada e deveria ser realizado o quanto antes.
Na quinta-feira (25), Bolsonaro já havia passado por uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal bilateral, procedimento que durou cerca de três horas e meia. A intervenção foi solicitada pela defesa e autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No boletim médico divulgado na sexta-feira (26), a equipe informou que houve ajustes nas medicações para controle dos soluços e do refluxo gastroesofágico, e que, naquele momento, não havia previsão de novos exames ou procedimentos adicionais.




















