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Auxílio a pequenas empresas será votado nesta sexta-feira

“Temos mais essas horas para aprovar um projeto que possa ser sancionado e assegurar os recursos aos empreendedores”, afirmou Alcolumbre

23/04/2020 18h07
Por: Redação

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), adiou a votação da proposta que cria uma linha de crédito para micro e pequenas empresas durante a pandemia do novo coronavírus. A sessão, inicialmente marcada para as 16 horas desta quinta-feira (23), ficou para as 9 horas desta sexta (24).

O PL 1.282/2020, que já havia sido votado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira, com alterações, e seria votado pelo Senado nesta quinta-feira. De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o adiamento foi necessário para que os senadores pudessem analisar o relatório da senadora Kátia Abreu (PP-TO).

“u consultei os parlamentares e nós entendemos, o conjunto do Senado Federal, que seria mais prudente ter mais essas horas para que aprovemos um projeto que possa ser sancionado e que possa, de fato, assegurar recursos para os pequenos e microempreendedores do Brasil. Esses recursos, que vão partir de um fundo, vão assegurar os empregos, garantir estabilidade econômica e dar segurança aos trabalhadores brasileiros” afirmou Davi.

Os empréstimos serão concedidos até o valor de 30% do valor da receita bruta da empresa em 2019. A União concederá uma garantia de até 85% do valor emprestado. O limite global dessa garantia para todos os empréstimos seria de R$ 15,9 bilhões, por meio do Fundo Garantidor de Operações, a ser gerido pelo Banco do Brasil.

A taxa anual que poderá ser cobrada no empréstimo será a Selic (atualmente em 3,75%) mais 1,25%. No cenário atual, a taxa final, sem encargos, seria de 5% ao ano. O prazo de pagamento será de 36 meses, com carência de oito meses para começar a pagar as parcelas. Durante o período de carência, o empréstimo será corrigido apenas pela taxa Selic vigente.

Fonte: Agência Senado

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) é a relatora da proposta. Waldemir Barreto/Agência Senado

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