Pandemia agrava condição financeira da Feira Central e negócios encerram atividades

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A pandemia de Covid-19 agravou a saúde financeira da Feira Central. Cerca de 40% dos empreendimentos estão fechados devido à crise sanitária e alguns negócios estão encerrando permanentemente as atividades

16/05/2020 08h30
Da redação com informações da assessoria

A pandemia de Covid-19 agravou a saúde financeira da Feira Central. Cerca de 40% dos empreendimentos estão fechados devido à crise sanitária e alguns negócios estão encerrando permanentemente as atividades.

Além disso, cinco profissionais ligados diretamente à administração do local foram dispensados na tentativa de conter gastos e dar sobrevida ao ponto turístico campo-grandense.

Em 2017, um estudo realizado pelo (Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) apontou que a feirona sofreria decadência caso não passasse por adequações e modernização em sua estrutura física.

Essa previsão já é realidade e coloca em risco a sobrevivência desse patrimônio, uma vez que até hoje os empresários aguardam os investimentos que dependem de licitação.

A Feira Central é o único negócio de Campo Grande que possui 97 anos de inventário e continua em pé, mas com dificuldades. Além de estar instalado em uma região antiga da cidade, o empreendimento está envelhecido e, em 14 anos, nunca passou por uma revitalização.

Portanto, a crise do novo coronavírus só veio dificultar ainda mais a sobrevivência desses negócios. Por isso, mais do que nunca a Afecetur busca o apoio e conscientização da população e do poder público sobre a necessidade de que esse espaço seja recuperado, afinal, a história de Campo Grande passa por aqui.

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